domingo, 16 de janeiro de 2011

Sobre os Signos Zodiacais

De vez em quando, os astrônomos surgem com esta estória do 13º Signo, o que demonstra uma total falta de compreensão do que seja o Zodíaco.
Vamos então às origens.
Antigamente, mas bem antigamente mesmo, quando a Astrologia e a Astronomia eram uma mesma Arte, os sistemas de referência utilizados para apontar, indicar e anotar as posições dos astros eram de duas naturezas:
- Terrestre: altura e direção, o que deu origem à importância do Ascendente.
- Celeste: posição em relação às constelações (grupos de estrelas).
Essas duas referências se tornaram a base para os sistemas Horizontais, Celestes e Terrestre, utilizados pelos astrônomos em nossos dias.
O que difere a Astrologia da Astronomia é que a primeira acrescenta um significado aos eventos que ocorrem no céu. E para isso, criaram uma "régua" empregando a trajetória aparente do Sol.
O Zodíaco (Roda da Vida, zoe = vida) é uma divisão do círculo em 12 seções iguais, cada uma com 30º. Os astrólogos ocidentais tomaram o seu início no ponto vernal ou 0º de Áries, criando então uma régua móvel. Já os hindus preferiram tornar a origem do Zodíaco um ponto fixo no céu.
Conforme a necessidade, cada seção foi subdividida em seções menores, como é o caso das faces e decanatos, cada uma com 10º e os dwamsas, de 2,5º. A cada seção é atribuído um conjunto de particularidades ou qualidades, obtidos a partir da observação sistemática do que acontecia no céu.
Importante: mesmo em sua origem, o Zodíaco e as constelações zodiacais são assuntos ou temas diferentes. As constelações zodiacais são ajuntamentos de estrelas que tem tamanhos diferentes no céu. Enquanto a constelação de Escorpião ocupa uma enorme região no céu, Capricórnio ocupa um espaço mínimo.
Em síntese, as constelações zodiacais são diferentes do Zodíaco, o que imnplica dizer que o fato da constelação de Ophiuco ocupar a região do Zodíaco não quer dizer que o Zodíaco astrológico esteja errado.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O eclipse de 04/01/2011

O primeiro eclipse solar de 2011 ocorre no nodo lunar norte, sendo observado em boa parte da Europa, norte da África e Ásia central. Trata-se de um eclipse parcial, ou seja, não há uma ocultação completa do Sol.
Será primeiramente visível no norte da Algéria e, à medida que a sombra se desloca para leste, será visível ainda nas cidades europeias de Madrid, Paris, Londres e Copenhague, ao nascer do Sol. Sua maior magnitude ocorrerá na região norte da Suécia. Na África, será visto no Cairo, Jerusalém, Istambul e Teerã.
Na Russia Central, Cazaquistão, Mongólia e noroeste da China será visto ao por sol Sol.


É o 14º eclipse da Série de Saros 151, iniciada em 1776 e que se encerra em 3056. Esta Série ainda terá mais quatro eclipses parciais, antes de iniciar a série de eclipses totais, em 2227.

Sob uma ótica astrológica, ocorre a 13º 38' de Capricórnio, atingindo a máxima altura (cerca de 55º) na região da Etiópia. Acompanhando a sequência dos eventos desta família de eclipses, nota-se que estão associados à liberdade e ao progresso. Segundo os astrólogos clássicos, a ação do eclipse é antes geral que particular, ocorrendo apenas nas regiões em que é visível.

De certo modo, sua atividade deve aumentar a disputa cambial existente nos países industrializados da Europa, especialmente França e Alemanha, promovendo medidas protecionistas. Com isso, também surgirão medidas protecionistas para manter a coesão da Comunidade Europeia.
Também podemos contar com o agravamento da crise na Grécia e Espanha, especialmente sob a ótica de suas economias internas. Este eclipse sugere uma retração comercial.
Porém, é preciso lembrar que este é um eclipse de pouco força e intensidade, não indicando nenhum evento catastrófico.

Aqueles que possuem Lua, Sol ou Ângulos próximo ao grau onde ocorre o eclipse encontram-se mais suscetíveis a sua ação e podem passar por situações de dúvidas quanto às suas carreiras ou à necessidade de serem mais respeitadas em suas atividades. Podem então tomar direções e rumos baseados numa referência intangível, contrariando a sua natureza básica.