segunda-feira, 4 de julho de 2011

Curso: Tarot como Experiência Tridimensional (Arcanos Maiores)

• Descrição: Interprete as lâminas do Tarot com uma visão tridimensional (espaço-temporal), bem como, construa analogias dos Arcanos Maiores e Menores com o próprio corpo e com os principais processos da existência. A disposição das lâminas contempla o caminho iniciático da Tradição Ocidental. Também apresenta o Tarot como referência simbólica para o processo decisório.
• Desenvolvimento: Aulas gravada de 50 minutos e desenvolvimento (Skype) em 30 minutos (opcional, aula à distância).
• Duração: 08 aulas (01 aula semanal, 50 + 30 minutos).
• Início: 6 ª feira, 08/07/2011, 21:30 horas.
• Valor: R$ 680,00 (em até 12 x no PagSeguro).
• Inscrições: diretamente na página do curso.

PROGRAMA

1 Introdução
1.1 Conceitos Iniciais.
1.2 História do Tarot.
1.3 Tarot, Números e Cabala.
1.4 Estrutura dos Arcanos Maiores e Menores.

2 Arcanos Maiores
2.1 Os Três Mundos: Lua, Sol, Estrela.
2.2 As Três Rodas: Roda da Fortuna, Justiça, Julgamento.
2.3 Os Três Iluminadores: Louco, Mago, Carruagem.
2.4 Os Três Libertadores: Diabo, Torre, Morte.
2.5 Os Três Redentores: Pendurado, Eremita, Hierofante.
2.6 Os Três Doadores: Temperança, Imperador, Força.
2.7 Os Três Compartilhadores: Imperatriz, Enamorados, Sacerdotisa.
2.8 A Realidade Manifestada: Mundo.

Para cada Arcano Maior são abordados os seguintes tópicos:
• Localização na Árvore da Vida.
• Descrição da imagem e seu simbolismo.
• Crescendo (desenvolvimento pessoal).
• Orientação mística (significado da letra hebraica correspondente).
• Significados interpretativos.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Eclipse inaugura uma série de 700 anos

O eclipse de 01/07/2011 inaugura a série de Saros 156, que se encerra em 01/09/2714, depois de 69 conjunções entre os luminares. Cada série compartilha de uma mesma geometria, ou seja, o ângulo de incidência do Sol e da Lua são semelhantes. Esta é uma série pequena, uma vez que normalmente cada família de eclipses dura de 12 a 13 séculos.
Cada série tem a sua "personalidade" e "natureza" particulares. As séries começam com eclipses de pequena importância, em razão de sua sombra e duração, crescem ao longo do tempo, fazem um período de eclipses totais, para depois minguarem até se tornarem novamente eclipse de pequena intensidade. Em outras palavras, como qualquer coisa na natureza, nascem, crescem, amadurecem, declinam e morrem.

Mas vamos a alguns detalhes deste eclipse.
Observe a tabela abaixo, obtida no site do Fred Espenak:
Observe que nos primeiros nove eclipses, a altitude do Sol é zero, ou seja, encontra-se no horizonte. esta é a primeira indicação que mostra a falta de força deste eclipse, uma vez que sua atuação é proporcional à sua altura.
A imagem acima (também obtida no mesmo site) mostra a região onde ele será visível. Note que não há nenhuma região habitada. Em sua culminação, a magnitude do eclipse será de 0,097, o que é considerado muito baixo.
O tempo de duração do eclipse é tomado a partir dos horários de contato interno e externo da penumbra. É de quase 1,5 horas, um tempo excessivamente pequeno para ser considerado significativo. Para efeito de comparação, o eclipse ocorrido em 01/06/2011 durou 3,7 horas e é considerado de intensidade mediana.
Trata-se de um eclipse de Nodo Lunar Sul com características de energia anabólica, mas como vimos até o presente, de baixíssima intensidade e de mínima atuação.
Abaixo, o mapa do Eclipse, utilizando sistemas de casas de Campanus e representação proporcional, obtido para as coordenadas onde ocorre. Observe a distorção que há com Gêmeos e Sagitário nas cúspides de várias Casas.
Mas se você prefere a maneira habitual, pode se reportar no mapa abaixo, onde os signos são tomados como referência, e não as casas. Aí é que os "astrólogos" se deitam, porque se esquecem dos preceitos básicos.
Vamos a um resumo: Há um T-Square entre o eclipse, Saturno e Urano (em oposição). Mas como o eclipse NÃO é visível, conta com um Sol em altura ZERO (ocorre no horizonte), tem baixa magnitude e é um iniciador, NÃO disparará nenhum evento no MUNDO. E, por conseguinte, não terá nenhuma participação na vida dos indivíduos. Nem dos pinguins (ou pesquisadores) que porventura estiverem por lá acompanhando o evento.

Software utilzado: Janus 4.3

terça-feira, 21 de junho de 2011

Solstício: O Inverno chegou

Numa bela manhã de sol, o Inverno acabou de chegar.
Começa às 14:17, com um Sol na casa VIII e Ascendente em Escorpião.
Enquanto que no Hemisfério Norte se comemora o retorno do Sol e do calor, por aqui, no Hemisfério Sul, a expectativa é a oposta, com noites mais longas.
A interpretação do mapa correspondente gera boas expectativas quanto aos relacionamentos em todos os níveis, sugerindo a necessidade de confiar mais nos outros ao invés de buscar conflitos.
Recomenda participação e cooperação, partindo de valores éticos verdadeiros.
Forte tendência a se deixar levar pelo prazer, embora não se deva deixar este assunto em segundo plano.

Há uma nota recorrente com relação à espiritualidade.
Para aqueles que possuem maior sensibilidade, intuição ou mediunidade, este será um período de grandes interferências provenientes de outros planos. Com isso, é preciso maior atenção para distinguir o que é fruto da imaginação. Portanto, nada de experiências neste campo: adote os métodos a que se encontrar acostumado.
Mas caso você não tenha nenhuma afinidade com esses temas, trata-se de uma época apropriada para conhecer melhor, informar-se, correr atrás do prejuízo. Se Deus está em todo lugar, também está dentro de você e é bom ouvir o que ele lhe tem a dizer. A propósito: não espere que Ele vá chamá-lo aos gritos, ao contrário, geralmente, Ele lhe sussurra ao coração.

O Solstício de Inverno é uma oportunidade para deitar raízes, aperfeiçoar o Eu Interior, desenvolver as emoções mais profundas antes de se envolver com o ambiente exterior e as pessoas que dele fazem parte.

domingo, 24 de abril de 2011

Páscoa, Carma e Evolução

É Páscoa... No entanto, ela é comemorada de maneiras diferentes em diferentes culturas.
No entanto, em seu cerne, encontramos uma mesma origem, que remonta ao período em que a humanidade necessitava de uma relação harmônica com a Natureza. Não é meu objetivo discutir sobre os aspectos históricos desta festividade ou de suas relações com outras culturas não cristãs ou judaicas.
Meu propósito é propor uma reflexão da responsabilidade que temos com a evolução do planeta. No comportamento e atitudes, nos últimos dois milênios, assemelham-se muito mais a vírus predadores, consumindo os recursos naturais acima de qualquer capacidade de renovação.

A individualidade faz parte do Homem e é por ela que evolui. Qualquer situação de atrito ou conflito decorre do choque de personalidades, seja no âmbito pessoal como no coletivo. Aprendemos que o atrito é uma das maneiras de obter energia. Acredito que ainda não evoluímos o suficiente para ainda dependermos do atrito (queimas) para movimentarmos a economia mundial.
Em sua origem, economia vem de administrar uma casa, um lar ou uma família, tendo uma orientação mais celular que orgânica. Assim, a evolução deverá obrigatoriamente ocorrer inicialmente nesta esfera antes de incidir no âmbito social e coletivo.
Porém, é por meio da individualidade que ela se processa, se organiza e se estrutura.

Duas expressões da moda são sustentabilidade e renovação (reciclagem). Esta última, implica numa cadeia cíclica, circular, que tem começo, meio, fim e regeneração, antes de um novo início.
As celebrações da Páscoa e do Natal tem em sua origem um culto à renovação da Natureza e o que ela proporciona ao Homem. Neste tempo, homens e mulheres celebravam ritos de passagem, conforme alcançavam certas etapas da vida orgânica. O batismo, a crisma e os rituais fúnebres são remanescentes deste antigos rituais de iniciação. O Homem contava o tempo de maneira circular, como tudo o que via à sua volta na Natureza (incluindo-se o Céu).
Sob esta lógica, pode-se afirmar que o Homem também se renova e evolui. Especialmente se considerarmos a sua parcela imortal denominada Alma (um atributo divino).

Sendo o Homem dotado de auto-consciência, é responsável por sua própria evolução. Esta se dá através da gestão de seus recursos pessoais. Porém, o Homem é um ser imperfeito em busca da perfeição (que ocorre através da substância e se expressa no plano da Alma).
O carma é um dos aspectos desta evolução, proporcionando a repetição de experiências que não foram corretamente assimiladas ou, o emprego inadequado (ou insuficiente) dos recursos à disposição.
Em nosso estágio evolutivo, ninguém se encontra livre de carma, com exceção dos seres santos. Ainda, carma é um assunto pessoal, absolutamente individual em sua manifestação, expressão e resultados.

O tema natal permite uma visão simbólica bastante aprofundada de cada um. E se houverem planetas pessoais em condição retrógrada, há uma condição cármica que precisa ser economicamente solucionada ao longo da vida, em busca da tal da evolução. O significado destes astros, bem como as suas zonas de sombra, oferecem a perspectiva de características pessoais que, mais que outras, levam à evolução.
A evolução de cada indivíduo é, portanto, muito mais que uma necessidade de natureza espiritual, mas sim, uma necessidade orgânica que envolve o ser e sua relação harmônica com o planeta.
Na Páscoa cristã, Jesus ressuscitou num corpo glorioso, superando a morte física, abrindo as portas para a evolução da Humanidade.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sobre os Signos Zodiacais

De vez em quando, os astrônomos surgem com esta estória do 13º Signo, o que demonstra uma total falta de compreensão do que seja o Zodíaco.
Vamos então às origens.
Antigamente, mas bem antigamente mesmo, quando a Astrologia e a Astronomia eram uma mesma Arte, os sistemas de referência utilizados para apontar, indicar e anotar as posições dos astros eram de duas naturezas:
- Terrestre: altura e direção, o que deu origem à importância do Ascendente.
- Celeste: posição em relação às constelações (grupos de estrelas).
Essas duas referências se tornaram a base para os sistemas Horizontais, Celestes e Terrestre, utilizados pelos astrônomos em nossos dias.
O que difere a Astrologia da Astronomia é que a primeira acrescenta um significado aos eventos que ocorrem no céu. E para isso, criaram uma "régua" empregando a trajetória aparente do Sol.
O Zodíaco (Roda da Vida, zoe = vida) é uma divisão do círculo em 12 seções iguais, cada uma com 30º. Os astrólogos ocidentais tomaram o seu início no ponto vernal ou 0º de Áries, criando então uma régua móvel. Já os hindus preferiram tornar a origem do Zodíaco um ponto fixo no céu.
Conforme a necessidade, cada seção foi subdividida em seções menores, como é o caso das faces e decanatos, cada uma com 10º e os dwamsas, de 2,5º. A cada seção é atribuído um conjunto de particularidades ou qualidades, obtidos a partir da observação sistemática do que acontecia no céu.
Importante: mesmo em sua origem, o Zodíaco e as constelações zodiacais são assuntos ou temas diferentes. As constelações zodiacais são ajuntamentos de estrelas que tem tamanhos diferentes no céu. Enquanto a constelação de Escorpião ocupa uma enorme região no céu, Capricórnio ocupa um espaço mínimo.
Em síntese, as constelações zodiacais são diferentes do Zodíaco, o que imnplica dizer que o fato da constelação de Ophiuco ocupar a região do Zodíaco não quer dizer que o Zodíaco astrológico esteja errado.

sábado, 1 de janeiro de 2011

O eclipse de 04/01/2011

O primeiro eclipse solar de 2011 ocorre no nodo lunar norte, sendo observado em boa parte da Europa, norte da África e Ásia central. Trata-se de um eclipse parcial, ou seja, não há uma ocultação completa do Sol.
Será primeiramente visível no norte da Algéria e, à medida que a sombra se desloca para leste, será visível ainda nas cidades europeias de Madrid, Paris, Londres e Copenhague, ao nascer do Sol. Sua maior magnitude ocorrerá na região norte da Suécia. Na África, será visto no Cairo, Jerusalém, Istambul e Teerã.
Na Russia Central, Cazaquistão, Mongólia e noroeste da China será visto ao por sol Sol.


É o 14º eclipse da Série de Saros 151, iniciada em 1776 e que se encerra em 3056. Esta Série ainda terá mais quatro eclipses parciais, antes de iniciar a série de eclipses totais, em 2227.

Sob uma ótica astrológica, ocorre a 13º 38' de Capricórnio, atingindo a máxima altura (cerca de 55º) na região da Etiópia. Acompanhando a sequência dos eventos desta família de eclipses, nota-se que estão associados à liberdade e ao progresso. Segundo os astrólogos clássicos, a ação do eclipse é antes geral que particular, ocorrendo apenas nas regiões em que é visível.

De certo modo, sua atividade deve aumentar a disputa cambial existente nos países industrializados da Europa, especialmente França e Alemanha, promovendo medidas protecionistas. Com isso, também surgirão medidas protecionistas para manter a coesão da Comunidade Europeia.
Também podemos contar com o agravamento da crise na Grécia e Espanha, especialmente sob a ótica de suas economias internas. Este eclipse sugere uma retração comercial.
Porém, é preciso lembrar que este é um eclipse de pouco força e intensidade, não indicando nenhum evento catastrófico.

Aqueles que possuem Lua, Sol ou Ângulos próximo ao grau onde ocorre o eclipse encontram-se mais suscetíveis a sua ação e podem passar por situações de dúvidas quanto às suas carreiras ou à necessidade de serem mais respeitadas em suas atividades. Podem então tomar direções e rumos baseados numa referência intangível, contrariando a sua natureza básica.