quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Sistemas de Casas Astrológicas




O desenvolvimento dos sistemas das casas e as suas diversas metodologias, conceitos e filosofias passa por um caminho bastante longo e tortuoso, desde os tempos clássicos até os atuais. Mesmo em nossos dias, alguns astrólogos preferem ignorar por completo o uso das casas, em virtude da confusão que elas provocam. Nisso, seguem a tradição de Claudius Ptolomeu, o “Pai da Astrologia Clássica” que, em seu grandioso livro, Tetrabiblos, parece dar pouca importância às casas, uma vez que faz mínimas alusões às mesmas.


O fato é que as casas são referências simbólicas, enquanto que a posição dos planetas corresponde a situações concretas e mensuráveis.
No entanto, para muitos de nós, as casas são e continuam ser importantes para uma boa interpretação. E isso nos coloca diante de um problema, pois existem, nos tempos atuais, três categorias de sistemas de casas, conforme a referência na qual se baseiam:
  • Eclítico.
  • Temporal.
  • Espacial.
E existem pelo menos cerca de duzentos métodos diferentes de cálculo para localizá-las ao longo da Roda da Vida ou Zodíaco (zoe = vida), embora apenas cerca de vinte tenham valor prático hoje em dia.
Portanto, os planetas estarão distribuídos em casas diferentes, dependendo do sistema adotado. Isso pode dar a impressão que o astro se move quando variamos de um sistema de casas a outro, o que não é verdadeiro. Mas sabemos que a interpretação de um gráfico astrológico pode diferir radicalmente dependendo do método utilizado para o cálculo das casas.